terça-feira, 12 de abril de 2016

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Aberta a Porta Santa na Arquidiocese de Maceió

Porta esquerda da Catedral Metropolitana foi aberta por dom Antônio Muniz iniciando as atividades do Ano Santo na Arquidiocese


Na manhã deste domingo, 20, o arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes, abriu a Porta Santa na Catedral Metropolitana, iniciando as atividades do Jubileu da Misericórdia, aberto no último dia oito pelo papa Francisco, em Roma.

Antes da abertura, foi feita a Celebração da Palavra, na Igreja São Gonçalo, um dos primeiros templos católicos da capital alagoana. Logo após, o arcebispo com padres, diáconos, seminaristas e leigos seguiram em caminhada até a frente da Catedral. "Esta é a Porta da Misericórdia de Deus", disse o arcebispo, que em seguida abriu a porta esquerda da Igreja. Emocionadas, centenas de pessoas aplaudiram e também entraram na Catedral.

"Muito lindo e emocionante. Abre-se pra gente aqui também, assim como fez o papa em Roma, a Porta da reconciliação com o próprio Deus, àqueles que se arrependem de seus erros. Será um ano de muita alegria pra todos nós", disse um fiel.

Após adentrarem na Catedral, foi dado continuidade com a celebração da Missa. Durante a homilia, dom Antônio anunciou o conitê que ficará responsável pelas atividades do Ano Santo. Comitê este que será coordenado pelo padre Bacilon e formado pela representação de toda a Igreja.

A celebração foi encerrada após uma oração diante da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da Arquidiocese e da Cidade de Maceió, e Mãe da Misericórdia Divina.

Fonte: ArquidiocesedeMaceió.org

"Igreja mesmo com manchas e rugas, é sempre Mãe", diz Papa

Na oração do Angelus, o Papa disse que a Igreja não  é apenas uma instituição religiosa, mas uma Mãe que deixa transparecer o perfil de Esposa amada por Cristo

Da redação, com Rádio Vaticano

Em seu último encontro dominical com os fiéis antes do Natal, o Papa Francisco rezou a oração do Angelus da sacada de seu escritório, no Palácio Apostólico. Na Praça São Pedro, milhares de pessoas participaram do encontro, ouvindo suas palavras e unindo-se a ele na prece mariana.

Como sempre, Francisco fez uma breve reflexão sobre o Evangelho do dia, que neste domingo, 20, o quarto do Advento, evidencia a figura de Maria. A Mãe de Deus, que concebeu na fé e traz em seu ventre Jesus, viaja de Nazaré aos montes da Judeia para visitar Isabel, idosa e no sexto mês de gestação. E se surpreende quando sua prima, ao vê-la exclama: “A que devo a visita da mãe de meu Senhor?”.

Inspirando-se neste episódio, o Papa convidou os fiéis e turistas presentes na Praça a refletir sobre os “lugares” da surpresa.

Nascemos com as feições de Jesus


“O primeiro lugar é o outro, no qual reconhecer um irmão, porque desde que Jesus nasceu, cada rosto tem em si as feições do Filho de Deus. Principalmente quando o rosto é o do pobre, porque como pobre Deus entrou no mundo e dos pobres, antes de tudo, se deixou aproximar.”

Deus ‘mistura as cartas’


O Papa afirma que outro lugar ao qual, se todos olharem com fé se surpreenderão, é a história. “Muitas vezes acreditamos vê-la no sentido correto, mas corremos o risco de entendê-la ao contrário. Isso acontece quando ela é determinada pela economia do mercado, regulamentada pelas finanças e pelos negócios, dominada pelos poderosos da vez”, disse.

Francisco lembrou que o Deus do Natal, ao invés, é um Deus que “mistura as cartas” e como narra o Evangelho de Lucas, “é o Senhor que derruba os poderosos dos tronos e exalta os humildes, sacia de bens os indigentes e despede de mãos vazias os ricos”.

O Senhor não é propriedade da Igreja


Enfim, o terceiro lugar de surpresas é a Igreja, “que não é apenas uma instituição religiosa, mas uma Mãe que, mesmo com todas as suas manchas e rugas, deixa transparecer o perfil da Esposa amada e purificada por Cristo Senhor. Uma Igreja que tem sempre os braços abertos e as portas escancaradas para acolher todos. Uma Igreja que saia das próprias portas para buscar todos os que estão distantes e conduzi-los à misericórdia de Deus. Esta é a surpresa do Natal”.

O Pontífice prossegue dizendo: “uma Igreja para qual o Senhor Jesus não seja nunca um dom custodiado como uma propriedade, mas sempre Aquele que lhe vai ao encontro e que ela sabe aguardar com confiança e alegria, dando voz à esperança do mundo: Vinde, Senhor Jesus”.

Benção dos ‘Bambinelli’


Após conceder a todos a sua bênção, Francisco fez felizes as crianças romanas na Praça, chamando-as de ‘barulhentas’ e dedicando a elas a sua saudação. “Queridas crianças, quando rezarem diante de seus presépios, lembrem-se também de mim, como eu me lembro de vocês.”

Faz parte da tradição que o Papa abençoe as pequenas imagens do Menino Jesus trazidas pelos grupos paroquiais, na chamada “Benção dos Bambinelli”.

Fonte: Canção Nova

Presépio e árvore de Natal do Vaticano será doado a Belém

O Cardeal Giuseppe Bertello anunciou que o Papa Francisco dispôs que, depois do Natal, a obra seja doada à Igreja da Natividade de Belém

Da redação, com Agência Ecclesia

O Presépio e a árvore de Natal presentes na Praça de São Pedro, na cidade do Vaticano, será doado à Igreja da Natividade de Belém. O presépio é uma oferta da arquidiocese e da Província Autônoma de Trento, na Itália, em parceria com a Associação Amigos do Presépio de Tesero.

O Cardeal Giuseppe Bertello, que preside o governo do Estado do Vaticano, anunciou que “o Papa dispôs que, depois do Natal, a obra seja doada à Igreja da Natividade de Belém”.

A representação do nascimento de Jesus reproduz as típicas construções rurais da região italiana e é composta por 24 figuras de tamanho natural, em madeira esculpida e pintada.

A Natividade inclui as figuras de Maria, José e o Menino Jesus no centro do cenário, além dos três magos que chegam para a adoração.

O Cardeal mencionou ainda a cena da Misericórdia retratada no presépio, em “que um homem ajuda um idoso”, e lembrou que o Papa Francisco vê neste gesto o espírito de Natal.

A árvore de Natal foi este ano oferecida pela região alemã da Baviera. É um abeto vermelho de 32 metros, reduzido para 25 a fim de poder ser transportado até ao Vaticano. Antes de ser acesa a árvore, o Cardeal Giuseppe Bertello, recordou que a iniciativa da árvore e do presépio na Praça São Pedro nasceu há 33 anos de uma ideia de São João Paulo II.

O presépio e a árvore de Natal que decoram anualmente a Praça de São Pedro chegaram este ano mais cedo em 2015, por causa do Jubileu da Misericórdia e contam com decorações feitas por crianças em tratamento oncológico.

Na árvore de Natal estão trabalhos em barro criados por crianças tratadas em unidades oncológicas de vários hospitais italianos.

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Igreja na Jordânia cria "Refeitório da Misericórdia"

No Jubileu da Misericórdia, Igreja cria refeitório para servir refeições aos mais pobres, em sua maioria, muçulmanos

Da redação, com Agência Fides

Por ocasião do Ano Santo da Misericórdia inaugurado no dia 8 de dezembro, durante a Solenidade da Imaculada Conceição, o primeiro “Refeitório da Misericórdia” abrirá suas portas na próxima quarta-feira, 23, às 21hs em Amã, capital da Jordânia.

Wael Suleiman, Presidente de Caritas Jordânia, disse à agência vaticana Fides que através deste refeitório querem “dar testemunho de que a Igreja, quando se transforma em instrumento dócil da misericórdia de Deus, abraça a todos, começando pelos pobres, sem distinção”. “Já sabemos que a grande maioria dos que virão comer serão muçulmanos”, assegurou.

Este refeitório oferecerá diariamente 500 refeições para os mais necessitados. O horário de abertura será das 14h às 16h e funcionará todos os dias.

Suleiman considera que o anúncio da abertura já “causou um pequeno ‘milagre de caridade'”: “Apenas divulgada a notícia da próxima abertura do refeitório, através da página (em árabe) abouna.org, começaram a chegar mais de dois mil comentários emocionados e entusiasmados”, ressaltou.

Entre os comentários, muitos “dizem que estão dispostos a apoiar a iniciativa de formas muito concretas, com fornecimento de alimentos e comprometendo-se a trabalhar como voluntários na preparação e na distribuição das comidas”.

O refeitório estará localizado na sede da velha tipografia católica na região de Jabal Luweibdeh, perto da paróquia católica latina dedicada a Anunciação.

“Realmente queríamos estar perto de uma paróquia, para demonstrar que esta iniciativa faz parte do caminho que toda a Igreja está chamada a fazer, no Ano Santo da Misericórdia, como nos sugeriu o Papa Francisco”, disse Suleiman.
Durante a inauguração, além do Arcebispo Dom Maroun Laham, Vigário para a Jordânia do Patriarcado Latino de Jerusalém, também estará presente o Prefeito de Amã, Akel Biltaji, confirmando o interesse das instituições públicas nesta iniciativa eclesiástica.

Fonte: Canção Nova

Papa indica sinais que caracterizam o Ano da Misericórdia

No Ano da Misericórdia, Papa explicou alguns sinais que caracterizam o Ano Santo, como a prática do amor e do perdão

Jéssica Marçal
Da Redação

Na catequese desta quarta-feira, 16, o Papa Francisco falou de alguns sinais que caracterizam o Ano da Misericórdia: atravessar a Porta Santa, aproximar-se do sacramento da Confissão e amar e perdoar todos.

Francisco destacou que a misericórdia e o perdão não podem ficar reduzidos a belas palavras, devem ser exercidos na vida cotidiana. “Amar e perdoar são os sinais concretos e visíveis de que a fé transformou os nossos corações e nos permite exprimir em nós a própria vida de Deus”.

Este grande sinal da vida cristã, segundo o Papa, se transforma em outros sinais que são característicos do Jubileu, como atravessar a Porta Santa, um sinal de confiança em Jesus que não veio para julgar, mas para salvar. E essa salvação é gratuita, ressaltou Francisco. “A salvação não se paga. A salvação não se compra. A Porta é Jesus, e Jesus é grátis”.

Atravessar a Porta Santa também significa uma verdadeira conversão do coração, disse o Papa. “Não teria muita eficácia o Ano Santo se a porta do nosso coração não deixasse Cristo passar (…) Como a Porta Santa fica aberta, porque é o sinal do acolhimento que o próprio Deus nos reserva, assim também a nossa porta, aquela do coração, esteja sempre escancarada para não excluir ninguém. Nem mesmo aquele que me incomoda, ninguém”.

Confissão


Outro sinal importante do Jubileu da Misericórdia é o sacramento da Confissão. Aproximar-se desse sacramento, disse o Papa, é fazer experiência direta da misericórdia de Deus. “Deus perdoa tudo. Deus nos compreende mesmo nos nossos limites (…) Quando reconhecemos os nossos pecados e pedimos perdão, há festa no Céu: Jesus faz festa”.

O Santo Padre lembrou que tão importante quanto pedir perdão a Deus é saber perdoar, embora essa não seja tarefa fácil. É preciso abrir-se para acolher a misericórdia de Deus para tornar-se capaz de perdão. “Portanto, coragem! Vivamos o Jubileu começando com estes sinais que comportam uma grande força de amor”.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Santa Sé fortalece medidas de combate a crimes financeiros

Relatório do Moneyval confirma que a Santa Sé fez progressos notáveis nas medidas de prevenção e combate a crimes financeiros

Rádio Vaticano

O relatório do Comitê Moneyval de 8 de dezembro passado confirma que nos últimos dois anos a Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano realizaram progressos notáveis na construção de uma adequada ordem institucional para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. Foi o que afirmou um comunicado na Sala de Imprensa da Santa Sé divulgado esta terça-feira, 15, a propósito do Segundo Relatório Periódico de Moneyval.

Sobre os progressos realizados, o comunicado observa que os tribunais vaticanos congelaram 11,2 milhões de euros como resultado das investigações em andamento. A respeito do Escritório do Promotor de Justiça, “as investigações são complexas do ponto de vista técnico e requerem uma cuidadosa análise”, continua o comunicado. Estas têm um forte aspecto internacional e transacional, e envolvem crimes cometidos fora do território vaticano e pessoas que se encontram fora do Vaticano.

A Santa Sé estabeleceu uma rede internacional que permite a colaboração ativa com outros Estados nestes casos, quer a nível da Autoridade de Informação Financeira (AIF), quer a nível dos tribunais. As informações e as estatística contidas no Relatório demonstram isto muito bem, afirma o comunicado. O Tribunal Vaticano, pediu e recebeu a assistência judicial recíproca (rogatórias) de outros Estados. O Relatório confirma que a assistência judiciária recíproca é utilizada amplamente.

Neste mesmo sentido, reitera-se que a Santa Sé acolhe o convite do Comitê Moneyval para fortalecer ainda mais a capacidade dos próprios Tribunais e da Gendarmaria vaticana de conduzir investigações mais incisivas no âmbito penal e punir os crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo cometidos no âmbito da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Polícia apreende falsos pergaminhos com Bênção Apostólica

Nos pergaminhos falsificados estavam impressos, entre outros, a imagem do Papa Francisco e os brasões falsificados do Estado do Vaticano

Da redação, com News.va

Uma ação dos fiscais financeiros do Comando da Província de Roma, em coordenação com a Gendarmaria vaticana, apreendeu mais de 3,5 mil falsos pergaminhos, num valor aproximado de 70 mil euros. A fraude foi arquitetada em vista do Jubileu da Misericórdia.

Nos pergaminhos falsificados estavam impressos, entre outros, a imagem do Papa Francisco e os brasões falsificados do Estado do Vaticano. Aos peregrinos desavisados, era pedido para que preenchessem um falso módulo para o “pedido da Bênção Apostólica”. O local onde eram impressos os falsos documentos ficava a poucos metros da Basílica de São Pedro. O responsável foi denunciado.

De acordo com a Santa Sé, somente a Esmolaria emite pergaminhos com a Bênção Apostólica. O organismo tem a missão de realizar a caridade pelos pobres, em nome do Pontífice. Ainda segundo o Vaticano, todas as entradas da Esmolaria Apostólica, sobretudo as ofertas pegas pelas Bênçãos, são usadas para as obras de caridade do Santo Padre.

Como obter a Bênção Apostólica


É possível obter a Bênção Apostólica em pergaminho dirigindo-se pessoalmente ao Escritório da Esmolaria Apostólica dentro da Cidade do Vaticano. O acesso é pela Porta Sant’Ana (à direita das Colunatas de Bernini) e a abertura é de segunda à sábado, das 8h30 às 13h30. Também é possível fazer os pedidos pelo correio.

Informações sobre os pergaminhos


Para se obter a Bênção Apostólica em pergaminho é necessário preencher um formulário que pode ser baixado no site da Esmolaria. No pedido, entre outros, devem ser fornecidas algumas informações, como o nome e sobrenome de quem pede e o motivo para a bênção (casamento, primeira comunhão, crisma, ordenação sacerdotal, etc.). Para algumas ocasiões particulares é pedido o “nulla osta” do Pároco ou de outro eclesiástico. Entre o pedido e a entrega da Bênção é necessário cerca de um mês.

Fonte: Canção Nova

Nos 150 anos de nascimento, Santa Paulina ganha novas feições

Projeto de reconstrução deu ao rosto da santa um leve sorriso, que reflete mais proximamente o que ela foi em vida

Rádio Vaticano

Novas feições de Santa Paulina, agora em 3D / Foto: Rádio Vaticano

A primeira santa do Brasil ganhou novas feições. A face de Santa Paulina foi reconstruída a partir de técnicas forenses e em 3D. A nova imagem faz parte das comemorações dos 150 anos do nascimento da santa, nascida na Itália – mas com vida e obra no Brasil – beatificada por São João Paulo II em 1991, em Florianópolis (SC), e canonizada em 2002, no Vaticano.

Havia imagens do século passado que retratavam Madre Paulina, mas que não representavam uma das principais características da santa: o coração plácido.

“Na verdade, a reconstrução trouxe à tona uma face mais compatível com o que ela era em vida. Alguém que escreve: ‘Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários’, só poderia ter um coração plácido. O leve sorriso reflete isso”, explicou o designer 3D, Cícero Moraes.

O modelo em 3D é interativo. Basta acessar, clicar sobre o modelos e arrastar sem soltar para orbitá-lo.

Fonte: Canção Nova

Viagem do Papa ao México já tem lema e logotipo

Lema e logotipo da viagem do Papa ao México foram apresentados pelo episcopado mexicano pouco depois do anúncio oficial da visita

Rádio Vaticano

Poster da visita do Papa ao Mèxico / Divulgação
O lema e o logotipo da viagem que o Papa Francisco fará ao México de 12 a 18 de fevereiro foram apresentados pelo episcopado mexicano pouco depois do anúncio oficial feito pelo próprio Pontífice durante a Missa celebrada no último dia 12, na Basílica Vaticana, na festividade de Nossa Senhora de Guadalupe.

O lema da visita pastoral é “Papa Francisco: Missionário da misericórdia e da paz”, e sintetiza os temas mais presentes em seu ministério: misericórdia, justiça, compromisso, paz e esperança. Significa que Francisco vai ao encontro de todos, “sobretudo em meio aos mais carentes, para lhes levar o Amor de Deus e sua presença de paz neste mundo”, explica o site www.papafranciscoenmexico.org.

É simbólico também o programa da viagem, que prevê uma passagem pelo estado de Chiapas, onde o Papa encontrará os mais pobres, a etapa em Morelia, para levar sua proximidade às vítimas da violência; Ciudad Juárez, onde verá os que foram obrigados a abandonar suas casas, e enfim, a Basílica de Guadalupe.


O logo

O logo apresenta uma imagem do Papa no centro, unida pelos contornos geográficos do México e Nossa Senhora de Guadalupe, com seu manto estrelado. No alto, a Cruz da porta do Santuário, com a escrita “México 2016”, acompanhada pelo lema. As cores verde e vermelha, da bandeira nacional, somadas ao amarelo, do Vaticano. A tilma, tecido onde ficou originalmente estampada a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, evoca a constelação correspondente ao dia da sua aparição ao índio Juan Diego, 12 de dezembro.

A alegria e a gratidão dos bispos mexicanos ao Papa


Em comunicado, os bispos se dizem muito felizes pelo fato de que a viagem tenha sido confirmada no dia da festa mariana mais importante do país e durante o Ano Santo da Misericórdia. A presença do Papa no México, escrevem, “nos confirmará na fé, na esperança e na caridade e ajudará a Igreja a continuar a Missão Permanente e encorajará fiéis e não fiéis a comprometerem-se na construção de um país justo, solidário, reconciliado e pacífico”.

A visita na Internet e nas redes sociais


A viagem do Papa ao México poderá ser acompanhada também no Twitter (@ConElPapa), Youtube (“Con el Papa en México”), no Facebook (“ConElPapa”), no Instagram e Snapchat.

Fonte: Canção Nova

Publicada mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2016

Na mensagem para o Dia Mundial da Paz 2016, Papa destaca a indiferença como ameaça à  paz e convida a manter esperança mesmo em meio a conflitos

Jéssica Marçal
Da Redação

A mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz 2016 foi divulgada pelo Vaticano nesta terça-feira, 15, em coletiva de imprensa. No texto que tem como tema “Vence a indiferença e conquista a paz” Francisco convida a promover uma cultura de solidariedade e misericórdia para vencer a indiferença que ameaça a paz.

A mensagem do Papa é dividida em sete partes: “proteger as razões da esperança”, “algumas formas de indiferença”, “a paz ameaçada pela indiferença globalizada”, “da indiferença à misericórdia: a conversão do coração”, “promover uma cultura de solidariedade e misericórdia para vencer a indiferença”, “a paz: fruto de uma cultura de solidariedade, misericórdia e compaixão” e, por fim, “a paz no sinal do Jubileu da Misericórdia”.

Um tema que perpassa toda a mensagem é a indiferença, que ameaça a paz. Mas não só isso. Francisco também fala do desejo e do empenho da humanidade para conquistar a paz. Para 2016, o Papa pede que seja mantida essa esperança, mesmo que 2015 tenha sido um ano marcado por guerras e conflitos terroristas, com graves consequências para a população.

Segundo o Papa, a primeira forma de indiferença é aquela para com Deus, e dela derivam a indiferença para com o próximo e com a criação. Aos poucos essa atitude vai gerando inércia e apatia, alimentando situações de injustiça e desequilíbrio social, que podem levar a outros conflitos.

Além de abordar as várias formas de indiferença, a mensagem do Papa também fala sobre como vencer essa indiferença, destacando, por exemplo, o papel das famílias e dos meios de comunicação.

No contexto do Ano da Misericórdia, iniciado no último dia 8, o Papa conclui a mensagem com o apelo para que cada um adote um empenho concreto a fim de contribuir para melhorar a realidade em que vive, a partir da própria família, da vizinhança e do ambiente de trabalho.

As reflexões para o Dia Mundial da Paz 2016 estão em harmonia com outras mensagens do pontificado de Francisco, conforme pontuou na coletiva de imprensa a sub-secretária do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, Flamínia Giovanelli. Como exemplo, ela citou a clara ligação com a mensagem de 2015, em que o Papa falou do fenômeno da escravidão.

Outro laço é com a encíclica “Laudato si“, em que Francisco pontuou que a ruptura entre o homem e a criação é devida à indiferença. Por fim, ligação com a mensagem para a Quaresma de 2015, quando o Papa questionou sobre o modo egoísta de viver alimentado pela vida cômoda que se esquece do outro.

Fonte: Canção Nova

Padre Cícero é reconciliado com a Igreja Católica

Carta do Papa Francisco, ainda não publicada na íntegra, concede a reconciliação do padre Cícero com a Igreja católica

Da Redação, com Diocese de Crato (CE)

Fiéis fotografam o quadro com a imagem de padre Cícero, 
reconciliado com a Igreja católica / Foto: Diocese de Crato

A Solenidade de abertura da Porta Santa neste domingo, 13, na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato (CE), teve para os fiéis da Diocese de Crato e romeiros do Padre Cícero Romão Batista um significado ainda maior. O bispo diocesano,Dom Fernando Panico, comunicou, durante sua homilia, que o Papa Francisco havia enviado uma carta na qual autoriza a reconciliação do “Padim Ciço”, como é carinhosamente chamado pelos devotos, com a Igreja Católica. A carta é assinada pelo Cardeal Pietro Cardeal Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.

As palavras aguardadas há décadas pelos fiéis foram recebidas com júbilo. Um quadro com a imagem do padre foi introduzida não no altar, pois ele ainda não foi canonizado, mas dentro da Igreja, próximo ao altar. “Ele vai entrar como romeiro. Seu lugar não será ainda o Altar, mas ficará no meio do Povo, invocando e cantando conosco a misericórdia do Pai”, disse Dom Fernando.

Além de destacar a fé simples e a devoção a Nossa Senhora que o Padre Cícero teve em sua existência, o Papa ainda caracterizou o seu modo de evangelização, vivido no final do século XIX e início do XX, como atual. “Atitude de saída, ao encontro das periferias existenciais, a atitude do Padre Cícero em acolher a todos, especialmente aos pobres e sofredores, aconselhando-os e abençoando-os, constitui sem dúvida, um sinal importante e atual”, afirmou.

Padre Cícero morreu em 1934 suspenso de ordem. A partir da data de seu falecimento o número de fiéis que realizam romarias à cidade que ele fundou, Juazeiro do Norte, só cresce. Diante desta realidade, ao chegar na Diocese de Crato, em 2001, Dom Fernando Panico colocou esta reconciliação como prioridade de seu episcopado.

O bispo formou uma comissão e deu entrada, em 2006, na Congregação para Doutrina da Fé, no Vaticano, ao processo de reabilitação, porém o Papa Francisco foi além. A partir dos estudos realizados pela Equipe de Direito Canônico do Vaticano, foi decidido que a Igreja deveria conceder a reconciliação do padre com a Igreja, permitindo assim que os fiéis realizem sua devoção com a aprovação da Santa Sé.

“Como Bispo Diocesano dessa Igreja particular, fico feliz por poder receber essa grande graça, em nome do Padre Cícero e de seus romeiros e romeiras, em nome de todos aqueles bispos – Dom Quintino, Dom Delgado – que alguma vez pediram que a Igreja e Padre Cícero se reconciliassem, em nome de todas as pessoas que queriam ver o Seu Padrinho ser, de novo, acolhido pela Igreja Católica da mesma forma que sempre foi acolhido por seus afilhados!”, disse.

Reabilitação e Reconciliação


Reabilitação é recuperação de ordens que estavam suspensas. Reconciliação é apagar qualquer oposição à ação do Padre Cícero.

A Diocese de Crato deu entrada ao processo de reabilitação pelo fato do Padre Cícero ter morrido suspenso de ordem, porém como o padre já havia falecido e as punições cessadas, não tinha o que o Papa reabilitar.

De 2006 a 2014 uma equipe de direito canônico do Vaticano estudou como resolver esta questão. Eles chegaram à conclusão de que a Igreja teria que ter uma Reconciliação. “Como a ação do Padre Cícero se tornou crescente mesmo após a sua morte, eles disseram era oportuno a reconciliação da Igreja com o Padre”, disse o chanceler Armando Lopes Rafael.

Em outubro de 2015 o Papa Francisco enviou uma carta reconciliando a Igreja Católica com a herança espiritual do Padre Cícero, porque entendeu que o padre deu continuidade à obra de divulgação do evangelho que Jesus queria. “Ele se dedicou aos humildes e estes permaneceram fiéis à Igreja Católica, por isso a reconciliação”, disse Armando.

A Reconciliação é mais ampla que a Reabilitação pois, conforme explica o chanceler, é uma aceitação e reconhecimento dos frutos feitos através das romarias e devoção ao padre Cícero, propiciando uma maior aproximação dos romeiros com toda a Igreja Católica.

Confira, a seguir, o Resumo da carta-mensagem do Papa Francisco sobre a Reconciliação histórica da Igreja Católica com a memória do Padre Cícero Romão Batista:

Em longa correspondência enviada ao Bispo Diocesano de Crato, Dom Fernando Panico, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, afirmou que: “A presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autêntica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autêntica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explícita o lugar central a Cristo, princípio e meta da História”.

A mensagem lembra, inicialmente, as festas pelo centenário de criação da Diocese de Crato acrescentando “que (essas comemorações) põem em realce a figura do Padre Cícero Romão Batista e a nova Evangelização, procurando concretamente ressaltar os bons frutos que hoje podem ser vivenciados pelos inúmeros romeiros que, sem cessar, peregrinam a Juazeiro atraídos pela figura daquele sacerdote. Procedendo desta forma, pode-se perceber que a memória do Padre Cícero Romão Batista mantém, no conjunto de boa parte do catolicismo deste país, e, dessa forma, valorizá-la desde um ponto de vista eminentemente pastoral e religioso, como um possível instrumento de evangelização popular”.

Lembrando que Deus sempre se serve de pobres instrumentos para realizar suas maravilhas e que todos nós somos “vasos de argila” (2Co 4,7) em Suas mãos, o texto afirma, sem dúvida alguma, que Padre Cícero, pelo seu intenso amor pelos mais pobres e por sua inquebrantável confiança em Deus, foi esse instrumento escolhido por Ele. O Padre respondeu a este chamado, movido por um desejo sincero de estender o Reino de Deus.

Na correspondência constam vários tópicos, dos quais alguns são reproduzidos, a seguir, textualmente:

“Mas é sempre possível, com a distância do tempo e o evoluir das diversas circunstâncias, reavaliar e apreciar as várias dimensões que marcaram a ação do Padre Cícero como sacerdote e, deixando à margem os pontos mais controversos, por em evidência aspectos positivos de sua vida e figura, tal como é atualmente percebida pelos fiéis”.

† “É inegável que o Padre Cícero Romão Batista, no arco de sua existência, viveu uma fé simples, em sintonia com o seu povo e, por isso mesmo, desde o início, foi compreendido e amado por este mesmo povo”.

† “Deixou marcas profundas no povo nordestino a intensa devoção do Padre Cícero à Virgem Maria” no seu título de “Mãe das Dores e das Candeias” (…) Como não reconhecer, Dom Fernando, na devoção simples e arraigada destes romeiros, o sentido consciente de pertença à Igreja Católica, que tem na Mãe de Jesus Cristo um dos seus elementos mais característicos?

† “A grande romaria do dia de Finados, iniciada pelo Padre Cícero, transmite a dimensão escatológica da existência humana. Pois, como afirma o documento de Aparecida, Nossos povos (…) têm sede de vida e felicidade em Cristo. (…)

† “Não deixa de chamar a atenção o fato de que estes romeiros, desde então, sentindo-se acolhidos e tendo experimentado, através da pessoa do sacerdote, a própria misericórdia de Deus, com ele estabeleceram – e continuam estabelecendo no presente – uma relação de intimidade, chamando-o na carinhosa linguagem popular nordestina de “padim”, ou seja, considerando-o como um verdadeiro padrinho de batismo, investido da missão de acompanhá-los e de ajudá-los na vivência da sua fé”.

† “No momento em que a Igreja inteira é convidada pelo Papa Francisco a uma atitude de saída, ao encontro das periferias existenciais, a atitude do Padre Cícero em acolher a todos, especialmente aos pobres e sofredores, aconselhando-os e abençoando-os, constitui sem dúvida, um sinal importante e atual”.

† “O afeto popular que cerca a figura do Padre Cícero pode constituir um alicerce forte para a solidificação da fé católica no ânimo do povo nordestino (…). Portanto, é necessário, neste contexto, dirigir nossa atenção ao Senhor e agradecê-lo por todo o bem que ele suscitou por meio do Padre Cícero”.

† “Assim fazendo, abrem-se inúmeras perspectivas para a evangelização, na linha desta recomendação do Documento de Aparecida; “Deve-se dar catequese apropriada que acompanhe a fé já presente na religiosidade popular”. (Documento de Aparecida, 300).

† “Ao mesmo tempo que me desempenho da honra de transmitir uma fraterna saudação do Santo Padre a todo o povo fiel do sertão do Ceará, com os seus Pastores, bendizendo a Deus pelos luminosos frutos de santidade que a semente do Evangelho faz brotar nestas terras abençoadas, valho-me do ensejo para lhe testemunhar minha fraterna estima e me confirmar de Vossa Excelência Reverendíssima devotíssimo no Senhor

Pietro Cardeal Parolin
Secretário de Estado de Sua Santidade
Vaticano, 20 de outubro de 2015.

Fonte: Canção Nova

Na França, Porta Santa é aberta em local de aparição de São José

Além da Catedral de Toulon, na França, Porta Santa foi aberta em igreja antiga do país e em local de aparição de São José

Aline Casassola
Da França

Catedral de Fréjus (esq.) e de Cotignac, ambas na França / Foto: Aline Casassola

Apos a abertura da primeira Porta Santa na Diocese de Fréjus-Toulon, França, no dia 08 de dezembro, foram abertas neste sábado, 12, outras duas portas santas. Os lugares escolhidos foram a cidade de Cotignac e Fréjus.

De acordo com o pároco da Catedral de Fréjus, Padre Casseron, um dos motivos da escolha da catedral se deve ao fato dela ser uma das mais antigas da diocese e ter sido a casa do bispo por muitos anos.

Com uma arquitetura que mistura três períodos o Romano, o Gótico e a Idade Média, a Catedral foi construída no início do século V e este belo cenário também compôs este momento extraordinário que toda a Igreja Católica vive.

A Missa da abertura da Porta Santa foi presidida pelo bispo da diocese, Dom Dominique Rey, e durante a homilia, o prelado destacou a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, recordando que Maria é o espelho da misericórdia.

“Ao contemplar Nossa Senhora podemos descobrir que ela vai nos ensinar e nos ajudar no caminho para a misericórdia. Esta misericórdia que não é somente compaixão humana, mas sim, entrar no coração de Cristo”, afirmou.

Cotignac

Local da aparição de São José / Foto: Aline Casassola

Outro lugar escolhido foi a cidade de Cotignac que é conhecida pela forte devoção a São José. O local tornou-se conhecido devido à uma aparição do santo, que no dia 7 de junho de 1660, manifestou-se a um jovem pastor, Gaspard Ricard, que conduzia sua manada sobre a vertente de Bessillon, e lhe disse: “Sou José, retire a pedra e beberás”.

Na época esta cidade era conhecida por ser desprovida de água e o povoado passava muita necessidade. Para levantar a pedra indicada seria necessária a força de dez homens, mas o pastor conseguiu sozinho. Ao voltar ao vilarejo, a notícia impressionou o povo, que correu para o local, e até hoje existe ali uma fonte onde as pessoas vão para matar sua sede e pedir milagres.

Muitos são os testemunhos de pessoas que foram curadas pelo uso com fé desta água. Hoje Cotignac é um lugar visitado por peregrinos de todo o mundo, um local conhecido por sua simplicidade e silêncio.

Abertura da Porta da Misericórdia em Cotignac

Durante o sábado, a presença expressiva dos peregrinos testemunhou o forte engajamento do povo de Deus ao apelo feito pelo Papa a toda Igreja: “Este é o momento favorável para mudar de vida! Este é o tempo de se deixar tocar o coração”, cita a bula de proclamação do Jubileu extraordinário da Misericórdia.

“Esta manhã viemos em família nos confessar para bem nos prepararmos e é o jubileu do Papa que nos traz aqui, para obter a indulgência plenária e isso é uma grande graça. Estar aqui em família e com outras pessoas é enriquecedor!”, testemunhou uma família presente no local.

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Conheça a história da primeira Porta Santa

Em Aquila, se encontra o início da história das portas Santas dos jubileus da Igreja Católica

Catarina Jatobá
Enviada especial a Aquila, Itália

A 140 Km a Leste de Roma, na região de Abruzzo na Itália, um lugar guarda um tesouro dos jubileus da Igreja Católica. A cidade medieval de Áquila, cercada por uma paisagem de encher os olhos, que já foi cenário de filmes, também foi privilegiada por estar no início da história dos anos jubilares.

Porta lateral: Interditada pelos abalos cósmicos de 
2009, que abalou a estrutura e derrubou o teto da 
Igreja / Foto: Catarina Jatobá

Nela morou o Papa Celestino V, no século XIII, que exerceu de lá o seu pontificado e instituiu a primeira bula, que falou claramente sobre a indulgência plenária para todos os fiéis no mundo.

Padre José Rinaldo Trajando, mestrando em história da Igreja em Roma, explica o conteúdo e a importância desta bula. “Isto aconteceu em 1294, antes do primeiro jubileu instituído como nós conhecemos hoje, pelo Papa Bonifácio VIII. Portanto, esta ideia da conversão de todos os pecados, dos cristãos buscarem a conversão a mudança de vida, podemos atribuir ao Papa Celestino V com esta bula”.

O conclave para a escolha do Papa Celestino V durou dois anos. Porém, seu Pontificado foi muito breve, de apenas 6 meses. Eremita beneditino, era um homem simples, e foi um dos poucos papas que renunciaram na história. Pouco tempo depois de sua renuncia, ele faleceu. Assumiu a cátedra de Pedro o Papa Bonifácio VIII que, seis anos depois, instituiu o primeiro ano jubilar da história.
“Portanto, no ano 1300, tivemos o primeiro Ano Santo com a peregrinação a Roma, à Basílica de São Pedro”, esclarece o estudioso em história da Igreja.

Como explica padre Rinaldo, a Basílica de Santa Maria de Collemagio recebe o titulo de  Porta Santa. “Ela recebeu esse título porque, quando Celestino V foi canonizado, os historiadores descobriram a bula, e no lugar onde ele foi sepultado, foi colocada, então, uma Porta Santa, devido a iniciativa dele de conceder a toda a Igreja, a todos os cristãos, a indulgencia plenária e para que pudesse ser feito o sentido teológico de atravessa-la, de fazer a peregrinação”. Por esta razão se acredita que a porta lateral da Basílica de Santa Maria de Collemaggio teria sido a primeira Porta Santa da história. Com a mudança da sede do pontificado para Roma, esta tradição acompanhou o novo Papa.

A Basílica permanece fechada desde 2009, quando a cidade foi atingida por um terremoto de 6,3 graus de magnitude, que deixou cerca de 300 mortos, abalou a estrutura da Igreja e derrubou o teto. Estruturas de ferro sustentam as paredes, enquanto não se completa a obra de restauração.

No início dos jubileus, como era o desejo do Papa Bonifacio VIII, eles aconteciam a cada 100 anos, mas este intervalo foi reduzido para 50 anos e, no ano de 1475, foi definido que seria a cada 25 anos.

Basílica de santa Maria di Collemagio. Nela está sepultado 
o corpo do Papa Celestino V / Foto: Catarina Jatobá

Segundo padre Rinaldo, isto aconteceu para que as pessoas pudessem viver pelo menos um Ano Santo, pois a expectativa de vida era pequena naquela época.

O último Ano Jubilar ordinário aconteceu em 2000, e o próximo será em 2025. No entanto, como é possível acontecer, o Papa Francisco convocou um jubileu extraordinário da Misericórdia. Como lembrou padre Rinalo Trajano, o Papa São João Paulo II também convocou um ano extraordinário, em 1983, para celebrar os 1950 anos da Redenção, e recordar o sacrifício de Jesus na cruz . “Então sempre tem uma motivação. Nós estamos vivendo um período de tantos conflitos, de guerra, terrorismo, a família perdendo os valores cristãos e essenciais. Portanto, o Ano Santo vem para nos chamar atenção, para que possamos fazer esta reflexão e e peregrinar à casa do Pai e, ao atravessar a Porta Santa, ter uma vida nova”.

Fonte: Canção Nova

Papa abre Porta Santa na Basílica de São João de Latrão

É a terceira Porta Santa aberta pelo Papa Francisco neste Jubileu da Misericórdia

Da redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco abriu na manhã deste domingo, 13, a Porta Santa da Catedral de Roma, a Basílica São João de Latrão. É a terceira Porta Santa aberta pelo Pontífice neste Jubileu: a primeira foi em Bangui, capital da República Centro Africana, em 29 de novembro, e a segunda na Basílica de São Pedro, em 8 de dezembro, abrindo oficialmente o Ano Santo da Misericórdia. Neste dia 13, são abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo.

Foto: Reprodução CTV

A Missa teve início diante da Porta Santa no adro da Basílica. Após os Ritos de Introdução e Penitencial, o Bispo de Roma deteve-se em oração enquanto era invocado o Espírito Santo com o Veni Creator. Então, foi pronunciada a fórmula de abertura da Porta: “Esta é a porta do Senhor. Abri-me as portas da justiça. Por vossa grande misericórdia entrarei em vossa casa, Senhor”.

Após a abertura da Porta Santa da Basílica, o Pontífice foi o primeiro a atravessá-la, sendo seguido pelos concelebrantes, como o Cardeal Vigário Agostino Vallini, o Vice-Gerente Filippo Iannone, e pelos bispos auxiliares (incluindo alguns eméritos), pelo Capítulo lateranense e pelos Padres penitencieiros. A seguir, passaram seis sacerdotes da Diocese de Roma, um Diácono e quinze leigos. A procissão dirigiu-se até o altar enquanto era entoado o Hino do Jubileu da Misericórdia.
Inspirando-se na leitura do Profeta Sofonias, que faz uma exortação à alegria, o Papa iniciou sua homilia explicando que “o motivo da alegria é expresso com palavras que infundem esperança, e permitem olhar para o futuro com serenidade. O Senhor revogou toda condenação e decidiu viver no meio de nós”.

O Santo Padre diz que na proximidade do Natal não podemos deixar-nos tomar pelo cansaço. “Não nos é permitida nenhuma forma de tristeza, embora tenhamos motivos para isso devido a muitas preocupações e por causa das múltiplas formas de violência que ferem esta nossa humanidade. A vinda do Senhor, porém, deve encher o nosso coração de alegria”.

Citando o apóstolo Paulo, Francisco disse que é preciso alegrar-se sempre, e com a afabilidade dar a todos testemunho da proximidade e do cuidado que Deus tem por toda pessoa.

“Abrimos a Porta Santa, aqui e em todas as catedrais do mundo. Também este simples sinal é um convite à alegria. Inicia o tempo do grande perdão. É o Jubileu da Misericórdia. É o momento para redescobrir a presença de Deus e a sua ternura de Pai. Deus não ama a rigidez. Ele é Pai, é terno. Faz tudo com a ternura de Pai”, disse o Pontífice.

“Diante da Porta Santa que chamados a atravessar, nos é pedido para sermos instrumentos de misericórdia, conscientes de que seremos julgados sobre isso. Quem foi batizado sabe ter uma obrigação maior. A fé em Cristo provoca a um caminho que dura para toda a vida: o de ser misericordiosos como o Pai. A alegria de atravessar a Porta da Misericórdia é acompanhada do compromisso de acolher e testemunhar um amor que vai além da justiça, um amor que não conhece fim. Somos responsáveis por esse amor infinito, apesar das nossas contradições”, completou.
Ao concluir, o Papa exortou os fiéis a rezarem por todos os que atravessarão a Porta da Misericórdia, a fim de compreendam e acolham o amor infinito do Pai, “que transforma e renova a vida”.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Países em guerra abrem Porta Santa no Jubileu da Misericórdia

Fiéis na Síria, Líbia e Iraque também poderão passar pela Porta Santa nesses países que sofrem com a guerra

Rádio Vaticano

A Porta Santa do Jubileu da Misericórdia será aberta também em países que estão sofrendo com a guerra, como a Síria, a Líbia, o Iraque, o Iêmen, e em outros onde as feridas da guerra estão ainda abertas, como Tunísia, Gaza, Sarajevo, Ucrânia e Crimeia.

“O Ano Santo da Misericórdia chega antes nesta terra. Uma terra que sofre há muitos anos com a guerra e o ódio, a incompreensão, a falta de paz. Mas nesta terra sofredora, também estão todos os países que estão vivendo a cruz da guerra. Todos pedimos paz, misericórdia, reconciliação, perdão, amor. Para Bangui, para toda a República Centro-Africana, para o mundo inteiro, para os países que sofrem com a guerra, pedimos a paz!”.

Estas palavras do Papa na abertura da Porta Santa em Bangui, na República Centro-Africana, durante sua recente viagem apostólica à África, chamaram a atenção da opinião pública mundial sobre os países que vivem a guerra.

Também nestes países serão abertas as Portas da Misericórdia. Gestos e ações que atestam a presença e a vida de tantas pequenas comunidades cristãs, com frequência perseguidas, em lugares onde a paz e a convivência são apenas uma miragem, como descreve a agência Sir.

Síria


Na tão maltratada Síria, em 13 de dezembro, em concomitância com a abertura da Porta Santa da Basílica de São João de Latrão, em Roma, serão abertas três Portas da Misericórdia, a começar pela cidade mártir de Aleppo, há três anos no centro dos bombardeios e batalhas entre o exército do presidente Assad, os rebeldes e os jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico.

A Porta Santa de Aleppo está na paróquia de São Francisco, no bairro de Aziziyeh, atingida por uma granada no final de outubro. Outras duas portas serão abertas no país: uma em Damasco e outra em Latakia.

Iraque


A comunidade católica iraquiana viverá como deslocada interna o Jubileu da Misericórdia. Conquistada a cidade de Mosul, onde os terroristas do Estado Islâmico cancelaram a milenária presença dos cristãos, a minoria cristã conta hoje com menos de meio milhão de fiéis em comparação com os 1,5 milhão presentes antes da invasão dos EUA, em 2003.

Muitos dos cristãos que não escaparam estão concentrados nos entornos de Irbil, capital do Curdistão iraquiano, região mais segura, principalmente no bairro cristão de Ankawa. É lá que, em 13 de dezembro, o arcebispo caldeu Dom Bashar Warda abrirá a Porta Santa na Catedral de São José. Trabalha-se ainda para abrir uma “barraca santa” nos acampamentos dos desabrigados e deslocados. Uma pequena Porta Santa será aberta também no vilarejo de Enishke, nas montanhas entre Zakho e Dohuk, no extremo norte do Curdistão iraquiano.

Em Bagdá, a Porta Santa será aberta em 19 de dezembro pelo patriarca Dom Mar Sako, na primeira catedral do Iraque dedicada a Nossa Senhora das Dores.

Líbia


A Porta Santa neste país do norte da África, dividido por conflitos, será aberta nesta sexta-feira, 11, na catedral de São Francisco, em Trípoli, pelo vigário coadjutor, padre George Bugeja. No início da noite está prevista uma celebração ecumênica com os representantes das diversas denominações cristãs para rezar pela paz e pela reconciliação.

A situação de violência e tensão na Líbia obrigou muitos trabalhadores estrangeiros, como os filipinos, que compõem a comunidade cristã local, a abandonar o país. Em Benghazi, segunda cidade do país, devido à delicada situação, não haverá celebração.

Ucrânia e Crimeia


Nos territórios ainda não pacificados de Donbass, onde o conflito provocou a morte de mais de 1 mil civis e o deslocamento de mais de 700 mil pessoas, a Porta Santa do Jubileu será aberta na Catedral de Kharkiv e na co-catedral de Zaporizhya, em 13 de dezembro. Não haverá Porta Santa nas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk.

Em 13 de dezembro, na Crimeia, região ucraniana anexada à Rússia após um contestado referendo em 2014, será aberta a Porta Santa na catedral de Odessa, na co-catedral de Simferopoli e nas igrejas de Bilgorod-Dniestrovski, Balta, Kirovograd, Nikolaiv, Kherson.

Tunísia


A Porta Santa será aberta em Túnis em 13 de dezembro, capital que continua em alerta após os recentes atentados. Trata-se daquela da catedral de São Vicente de Paoli, mas não a porta principal, e sim uma secundária nos fundos do prédio – para evitar que a celebração possa ser vista como uma forma de proselitismo, explica o arcebispo Dom Ilario Antoniazzi.

Palestina


Em Gaza, a Porta Santa será aberta no dia 20 de dezembro na pequena paróquia da Sagrada Família pelo patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal. O padre brasileiro Mário da Silva guiará os cerca de 200 fiéis na travessia da Porta Santa.

Bósnia-Herzegóvina


Em Sarajevo, que ainda traz sinais visíveis da guerra dos anos 90, será o cardeal Vinko Puljić a abrir, em 13 de dezembro, a Porta Santa na Catedral do Sagrado Coração, a poucos metros do bairro muçulmano, da catedral ortodoxa e da sinagoga.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Encontrão da Pastoral Familiar Casais em Segunda União 2015

Nesse domingo, 15 de novembro, aconteceu o Encontrão da Pastoral Familiar Casais em Segunda União da Arquidiocese de Maceió, no Recanto Coração de Jesus, no bairro da Serraria. O encontro contou com a participação de 69 casais que participaram de um dia cheio de Bênçãos e Graças de Deus!

Espiritualidade com o casal Hélder e Fabíola,
da comunidade Face de Cristo
Fotos: ASCOM 2ª União
Clique na imagem para ver mais fotos no álbum

Os casais tiveram momentos de espiritualidade com o casal Hélder de Fabíola, da comunidade Face de Cristo, explicações interessantes do Padre Adalto sobre algumas temas discutidos no Sínodo da Família, da Paróquia Santa Izabel, no conjunto José Peixoto, no bairro do Jacintinho e uma palestra sobre a sexualidade com o Padre Márcio Roberto dos Santo, da Paróquia de Nossa Senhora Rosa Mística, no bairro da Mangabeiras. Realmente foi um dia de muita Paz e Bênçãos de Deus!

Fonte: ASCOM 2ª União

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Na ONU, Santa Sé pede coragem e menos armas no Oriente Médio

O Arcebispo Bernardito Auza se  pronunciou no Conselho de Segurança da ONU e pediu que haja mais coragem e menos armas no Oriente Médio

Da redação, com Rádio Vaticano
Nesta quinta-feira, 22, o Observdor permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, Arcebispo Bernardito Auza, se pronunciou no Conselho de Segurança da ONU durante um debate aberto sobre a situação no Oriente Médio.
Após ouvir os representantes do Estado da Palestina e de Israel, Dom Auza fez uma exortação ao Conselho: “Em vez de armas e munições, a comunidade internacional precisa imbuir a região com negociações e mediações mais corajosas, imparciais e perseverantes”.

Conflitos

Ao recordar os inúmeros apelos do Papa Francisco pela paz no Oriente Médio e as denúncias de perseguição a cristão e outras minorias, o Observador lamentou que “o berço de grandes civilizações e lugar de nascimento das três principais religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo – está imerso em uma situação que combina todas as formas de conflito e sujeitos possíveis”.
E os descreveu: “Combatentes de um Estado e de um ‘não-Estado’, grupos étnicos e culturais, terroristas fundamentalistas e criminalidade organizada, ódio religioso e étnico, rivalidades geopolíticas regionais e internacionais”.

Perseguição

Por fim, o arcebispo disse ser um dever da Santa Sé recordar a comunidade internacional, mais uma vez, que os extremistas estão tentando erradicar religiões, grupos culturais e étnicos que há milênios vivem no Oriente Médio.
“Minha delegação está profundamente preocupada com a condição dos Cristãos e outros grupos em áreas controladas pelo auto-proclamado estado islâmico, em particular por aqueles que são mantidos reféns para obtenção de resgates e sofrem todas as formas de escravidão”.

Participantes avaliam proposta do relatório final do Sínodo

Proposta do relatório final do Sínodo foi discutida pela manhã e deve ser concluída nesta tarde; reunião termina no domingo


Jéssica Marçal
Da Redação


Cardeal Lacroix (esq.), Cardeal Turkson, padre Lombardi e 
Dom Van Looy, em coletiva nesta manhã 
Foto: Reprodução CTV

Os participantes do Sínodo discutiram na manhã desta sexta-feira, 23, a proposta do relatório final e a Comissão responsável pelo texto deve fazer possíveis modificações nesta tarde. A informação foi dada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, em coletiva de imprensa no Vaticano.
O porta-voz da Santa Sé disse aos jornalistas que vários temas foram abordados nas reuniões, como migrações, formação pastoral familiar e o sofrimento das famílias hoje. Foram muitas as intervenções que constam na proposta do documento final desse Sínodo que foi realizado em duas etapas, sendo a primeira delas no ano passado.
“Os padres sinodais notaram que o esboço do Relatório Final é um texto muito mais ordenado e satisfatório no que diz respeito ao Instrumento de Trabalho”, declarou padre Lombardi.

Relatório final do Sínodo terá menção ao meio ambiente

Neste sábado, 24, os participantes se preparam para aprovação do Relatório final do Sínodo dos Bispos sobre Família

Da redação, com Rádio Vaticano
Após as mais de mil emendas propostas ao Relatório Final do Sínodo dos Bispos sobre a Família, os padres sinodais se preparam para a aprovação do texto, ponto por ponto, neste sábado, 24.
Este documento conclusivo, que servirá como base para a eventual Exortação que o Papa deve escrever, trará as conclusões da Assembleia sobre os temas discutidos nas últimas três semanas.
Com satisfação, o Arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, adianta que também haverá uma menção específica no Relatório Final do Sínodo sobre o meio ambiente.
Leia na íntegra:

A beleza da família

“Em primeiro lugar, o Sínodo será um grande reforço da Pastoral Familiar. A Igreja proclama de novo a beleza do sacramento do matrimônio com tudo o que ela entende sobre o matrimônio: a abertura à vida, a fidelidade, a indissolubilidade. A própria celebração, a celebração do sacramento e o acompanhamento dos casais. Depois também a espiritualidade da família: a Palavra de Deus, a Eucaristia, e uma grande misericórdia. O Sínodo está sob o signo da misericórdia, a compreensão daqueles que não vivem o sacramento do matrimônio e das famílias que embora não tenham feito este sacramento, são famílias, como as mono-parentais e as de segunda união. Então devemos fazer todo o possível para integrá-los, para que sejam aceitos e bem-recebidos na Igreja, a fim de que vivam a comunhão eclesial”.

Abertura e acolhimento

“Haverá abertura para tudo o que é possível. Abertura máxima e acolhimento total. Por exemplo, para que os divorciados e recasados possam participar da liturgia, dos conselhos paroquiais, das pastorais. Há tanta coisa que pode ser feita. Em relação à comunhão sacramental, acho que isso toca pontos muito delicados. Quando há um vínculo sacramental, dificilmente se pode dissolver. Mas tivemos já a iniciativa do Papa de facilitar a declaração de nulidade (…) um grande passo foi dado”.

Seriedade

“O que mais me marcou foi a grande seriedade do Sínodo. Os bispos discutiram a fundo as questões. Claro, fomos muito marcados pela situação de violência no mundo, no Oriente Médio, pela situação da cultura pós-moderna. Foi tudo visto com muita seriedade e muita abertura. Acho que os bispos são pastores, querem o rebanho reunido, acompanhado. Querem que as pessoas vivam felizes, realizadas. Outra questão muito importante foi a realização pessoal no matrimônio. A família é um lugar de realização pessoal, de felicidade, aonde a pessoa se realiza. O Sínodo é uma tentativa de propiciar isso: achar caminhos para que as pessoas se realizem na vida familiar, para que a vida familiar seja este ‘porto seguro’ para onde voltar, depois do trabalho, das dificuldades. A palavra é essa mesmo. É importante ter isso; quem não tem sabe o que significa não ter este ‘porto seguro’”.

Amazônia

“No texto consta, não posso dar os detalhes, a questão do meio ambiente. Apareceu no texto final um número que fala da família e do meio ambiente, uma questão importante também para nós na Amazônia, em especial. A família como educadora da fé e do cuidado da Criação. Na família aprendemos a cuidar da criação, dos outros; a ter uma vida sóbria, de partilha e de justiça. Fiquei muito feliz em ver no texto final aparecer isto. Espero que seja votado por unanimidade”.