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Hodiernamente
muitas pessoas olham de forma condenatória um casal cristão em segunda união,
pelo fato de ler e não compreender o que está dissertado no corpo do texto do
Oráculo do Senhor. Ouvimos em diversas homilias que “todo ser humano é pecador”.
Sendo assim, é de relevante importância lermos o que Dom Henrique nos traz no
texto descrito a seguir, para que possamos entender melhor uma relação em
segunda união para Cristo, Nosso Senhor.
“Você sabe que o matrimônio é indissolúvel por vontade do próprio Senhor
Jesus. O que Cristo sonhou para o amor de um casal cristão é que somente a
morte os separe. Ora, algumas vezes, por motivos vários, esse ideal não é
conseguido e o casal se separa. A separação já é um mal; mas se os dois
continuarem sozinhos, podem receber os sacramentos da comunhão e da confissão,
desde que permaneçam fiéis ao seu esposo e à sua esposa – mesmo que sem viverem
juntos.
Dom Henrique |
Mas, as pessoas separadas, em sua grande maioria, não conseguem viver
sozinhas e contraem nova união, muitas vezes legalizada pela lei civil. A
Igreja não julga a história nem os sentimentos de quem se encontra nesta
situação. As respeita. Incentiva essas pessoas a que tenham uma vida de oração,
de participação da Missa e de união com Deus. Mas, também não é possível
reconhecer, com dor, que uma tal situação contraria o que Cristo espera de um
casado cristão. Um sacramento foi violado. Uma pessoa que viva em segunda
união, não pode confessar-se sacramentalmente nem receber a comunhão
eucarística. Por isso, a Igreja – nem padre nenhum – tem a autorização para dar
uma bênção à segunda união do casal.
Mas, note bem: cada um dos dois, individualmente, pode, tranquilamente
receber a bênção de Deus das mãos da Igreja. No Natal, na Páscoa, ou quando
queira, uma pessoa que vive em segunda união pode e deve procurar um padre e
partilhar um pouco sua vida, contar seus pecados, pedir conselhos e receber uma
bênção de Deus. A bênção é para ela, privadamente. Isto é plenamente possível.
O que não é possível é a bênção para o casal em si. O que a Igreja quer é
evitar tudo aquilo que pareça, ao menos de longe, com um novo matrimônio ou um
mini-matrimônio.
Então, eles ficam sem a bênção de Deus? Não, necessariamente. A Igreja
não pode dar essa bênção; não tem a autoridade de Cristo para isso! Mas, o
próprio Cristo pode, pois está acima dos sacramentos. Então, que aquele casal
reze, peça ao Senhor que esteja com eles e sua família e confie na misericórdia
de Deus. É bonito quando a gente sabe assumir em paz e com maturidade as consequências
de nossas escolhas. Ruim é quando alguém em segunda união quer forçar a Igreja
ao que ela não pode fazer: dar uma bênção nupcial, abençoar alianças, dar a
comunhão...
Quanto aos cristãos, devem respeitar a história e a dor de cada irmão.
Não nos compete julgar as intenções, as lutas nem a história de ninguém. Os
casais em segunda união devem ser acolhidos e ajudados na Comunidade. Podem
participar de grupos e assumir funções na Igreja. Eles não estão de modo algum
excomungados!
A questão, aqui é ser fiel ao plano de Cristo para o matrimônio, por um
lado, e ao amor fraterno que Cristo nos pede para com os outros, por outro.” Fonte texto e foto: Site de Dom Henrique.
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Paróquia Rosa Mística, em Mangabeiras, Maceió/AL
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