terça-feira, 15 de abril de 2014

PREPARAÇÃO PARA PÁSCOA DOS CASAIS EM SEGUNDA UNIÃO





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No último domingo, 13 de abril de 2014, os Casais em Segunda União fizeram sua preparação para a Páscoa na Paróquia Rosa Mística, em Mangabeiras. Logo após a missa dominical os Casais presentes organizaram um café para quem iria participar da espiritualidade. Em seguida o Padre Márcio Roberto – assessor espiritual dos Casais em Segunda União – ajudado pelos seminaristas Clebson e Luciano, deu inicio a preparação para a Páscoa. 

Hodiernamente muitas pessoas olham de forma condenatória um casal cristão em segunda união, pelo fato de ler e não compreender o que está dissertado no corpo do texto do Oráculo do Senhor. Ouvimos em diversas homilias que “todo ser humano é pecador”. Sendo assim, é de relevante importância lermos o que Dom Henrique nos traz no texto descrito a seguir, para que possamos entender melhor uma relação em segunda união para Cristo, Nosso Senhor.
“Você sabe que o matrimônio é indissolúvel por vontade do próprio Senhor Jesus. O que Cristo sonhou para o amor de um casal cristão é que somente a morte os separe. Ora, algumas vezes, por motivos vários, esse ideal não é conseguido e o casal se separa. A separação já é um mal; mas se os dois continuarem sozinhos, podem receber os sacramentos da comunhão e da confissão, desde que permaneçam fiéis ao seu esposo e à sua esposa – mesmo que sem viverem juntos.


Dom Henrique

Mas, as pessoas separadas, em sua grande maioria, não conseguem viver sozinhas e contraem nova união, muitas vezes legalizada pela lei civil. A Igreja não julga a história nem os sentimentos de quem se encontra nesta situação. As respeita. Incentiva essas pessoas a que tenham uma vida de oração, de participação da Missa e de união com Deus. Mas, também não é possível reconhecer, com dor, que uma tal situação contraria o que Cristo espera de um casado cristão. Um sacramento foi violado. Uma pessoa que viva em segunda união, não pode confessar-se sacramentalmente nem receber a comunhão eucarística. Por isso, a Igreja – nem padre nenhum – tem a autorização para dar uma bênção à segunda união do casal.
Mas, note bem: cada um dos dois, individualmente, pode, tranquilamente receber a bênção de Deus das mãos da Igreja. No Natal, na Páscoa, ou quando queira, uma pessoa que vive em segunda união pode e deve procurar um padre e partilhar um pouco sua vida, contar seus pecados, pedir conselhos e receber uma bênção de Deus. A bênção é para ela, privadamente. Isto é plenamente possível. O que não é possível é a bênção para o casal em si. O que a Igreja quer é evitar tudo aquilo que pareça, ao menos de longe, com um novo matrimônio ou um mini-matrimônio.
Então, eles ficam sem a bênção de Deus? Não, necessariamente. A Igreja não pode dar essa bênção; não tem a autoridade de Cristo para isso! Mas, o próprio Cristo pode, pois está acima dos sacramentos. Então, que aquele casal reze, peça ao Senhor que esteja com eles e sua família e confie na misericórdia de Deus. É bonito quando a gente sabe assumir em paz e com maturidade as consequências de nossas escolhas. Ruim é quando alguém em segunda união quer forçar a Igreja ao que ela não pode fazer: dar uma bênção nupcial, abençoar alianças, dar a comunhão...
Quanto aos cristãos, devem respeitar a história e a dor de cada irmão. Não nos compete julgar as intenções, as lutas nem a história de ninguém. Os casais em segunda união devem ser acolhidos e ajudados na Comunidade. Podem participar de grupos e assumir funções na Igreja. Eles não estão de modo algum excomungados!
A questão, aqui é ser fiel ao plano de Cristo para o matrimônio, por um lado, e ao amor fraterno que Cristo nos pede para com os outros, por outro.” Fonte texto e foto: Site de Dom Henrique.



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Paróquia Rosa Mística, em Mangabeiras, Maceió/AL

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