terça-feira, 28 de julho de 2015

Regional Sul 3 promove Encontro sobre Cantos Litúrgicos

Segunda, 27 Julho 2015 17:31 cnbb

“Quem canta reza duas vezes”, recordou o arcebispo de Porto Alegre e presidente do regional Sul 3 Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, em referência a Santo Agostinho, durante o 45º Ensaio de Canto Litúrgico do regional.
Cerca de 150 animadores de comunidades das arquidioceses de Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS) e Pelotas (RS) e das dioceses de Montenegro (RS), Cruz Alta (RS), Santa Cruz do Sul (RS) e Bagé (RS) participaram do evento, realizado dias 24 e 25 de julho, no Centro de Pastoral, em Porto Alegre.
Na ocasião, dom Jaime Spengler falou sobre a importância dos cantos adequados durante uma celebração. “Quando numa liturgia os cantos envolvem, é costume dizer que saímos de alma lavada. Quando os cantos são bem conduzidos nas celebrações litúrgicas é como uma poesia bem construída, o canto é escolhido conforme o tema da liturgia do dia. Tudo isso coopera para que possamos celebrar melhor”, refletiu.
Cantos apropriados
Nesta edição, a temática debateu os cantos apropriados para as celebrações dos sacramentos de batismo, primeira eucaristia, crisma, matrimônio e ordem, além da celebração das exéquias. Segundo o coordenador do canto pastoral da regional Sul 3, padre Pedro José Ritter, o ensaio vai ao encontro das necessidades e lacunas das celebrações. “Com a pastoral do canto litúrgico queremos agregar novos cantos, melodias e letras”, explicou.
O padre pediu aos animadores de comunidade que cantam ou tocam algum instrumento para que se empenhem e busquem sempre se aperfeiçoar. “Busquem conhecimento junto da paróquia e diocese. O regional sempre oportuniza material interessante para o uso nas comunidades”, disse.
O 45º Ensaio de Canto Litúrgico do regional contou também com a colaboração de profissionais em música, como a mestre Michelle Girardi Lorenzetti, da arquidiocese de Porto Alegre. “Tenho auxiliado nos encontros de cantos litúrgicos pastoral com a parte técnica vocal. Sempre é bom colocar-se a serviço e auxiliar para que todos possam utilizar melhor sua voz como instrumento na liturgia. É muito rico poder partilhar e trocar experiência com pessoas de outras tantas cidades do estado”, contou.
Para Fernando Petri, da diocese de Montenegro e membro da equipe de cantos do regional, “os artistas exploram a emoção pela música”. “A música é o que mais mexe com nossos sentimentos. Quando colocamos emoção nas músicas litúrgicas, toca o coração das pessoas que em vem busca de Deus nas celebrações eucarísticas”, partilhou.
Fernando afirmou que o silêncio também é oração e precisa ser observado nas celebrações. “Vivemos numa sociedade com muito barulho e há tentação de encher as celebrações com música, contribuindo com mais barulho. A música tem seu momento, sentido e significado, mas o silêncio também é oração e precisa ser observado. Na liturgia sempre nos pedem que haja espaço de silêncio para Deus falar mais diretamente ao coração”, lembrou.  

Com informações e imagem do regional Sul 3

Fonte: Site da CNBB

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